
Eis que surge um corpo de menina, com a vagina dilacerada, muitos hematomas e moscas. É assim que começa o filme "A Humanidade" do diretor francês Bruno Dumont. Pharaon, é um policial visivelmente infeliz, que se questiona sobre a contradição humana. Situações chocantes nos são mostradas, e ao mesmo tempo, a recuperação humana quase que instantanea. Contudo, Pharaon se apega a pequenos prazeres que fazem um sorriso estampar em seu rosto, como descer a estrada de bicicleta ou alimentar o amor platônico pela sua vizinha. O problema é que ela namoro o Joseph, que está sempre o chamando de imbecil. Mesmo assim, Pharaon insiste em estar sempre na companhia dos dois. Em paralelo com toda essa história, Pharaon está investigando a morte de uma menina de 11 anos (aquela mesma que é mostrada no início do filme), um caso aparentemente de difícil solução.

Este não é um filme que qualquer pessoa iria gostar, pois segue uma linha mais reflexiva dos personagens, o que pode ser chato para alguns. Eu particularmente gosto. Aqueles momentos introspectivos dos personagens me dão a chance de apenas imaginar o que poderiam estar pensando.
Nota: 8,5
RECOMENDO COM RESTRIÇÕES.
4 comentários:
Não é meu estilo de filme,mas fica ai a dica!!
Gosto desse estilo de filme. De ter o poder de interpretar como bem entender. Quais as restrições?
Restrições para quem não curte isso. Como vc já disse que gosta, recomendo sem restrição alguma!
Postar um comentário