terça-feira, 5 de julho de 2011

My Fair Lady


"My Fair Lady" é um filme-musical de 1964, dirigido pelo estadunidense George Cukor, responsável por uma filmografia de peso, que incluí "E o vento levou", "Núpcias de um escândalo", "Nasce uma estrela", "A Dama das Camélias", "Romeu e Julieta", dentre outros. "My fair Lady" é baseada em uma peça de teatro chamada "Pigmaleão", do teatrólogo George Bernard Shaw. Na mitologia antiga, Pigmaleão é um escultor que se apaixona por uma escultura sua. Já a peça teatral e o filme conta uma história diferente, mas com uma ligação quase imperceptível com a mitologia. No elenco estão nada menos que Audrey Hepburn, Rex Harrison e Jeremy Brett.


Falar que a Audrey Hepburn é fantástica e que qualquer papel em suas mãos se transforma em obra de arte, é ser extremamente repetitiva. Disso todo mundo está cansado de saber. Mas "My fair Lady" tem um lugarzinho especial nos corações dos fãs dessa atriz, por colocar à toda prova a sua capacidade de atuação. Interpretar uma elegante moça é muito mais fácil do que interpretar uma ignorante vendedora de flores, agora imagine interpretar as duas no mesmo filme? E foi com propriedade de quem sabe o que faz, que Audrey Hepburn viveu a grosseira Eliza Doolittle. Suja, mendigando pela cidade de Londres, vende flores para ganhar algumas moedas. Em uma noite chuvosa, ela conhece o arrogante professor Henry Higgins, letrado capaz de identificar onde as pessoas nasceram através do sotaque. Ao ouvir a vendedora de flores falando, ele fica horrorizado com sua ignorância, e comenta com seu amigo Hugh Pickering, que seria capaz de transformá-la em uma dama de grande articulação, em 6 meses. Encantada com tal possibilidade, Eliza decide ir a casa do professor, e propõe pagar as ditas aulas. Mas ele teve uma idéia muito melhor: faz uma aposta com Hugh, e decide transformá-la em uma suposta dama da sociedade, com o intuito de enganar todos os presentes em um baile no Palácio de Buckingham.

Uma comédia divertidíssima que nos ensina diversas lições, dentre elas, que a diferença entre classes é mais uma opção do que um fato. Está na cabeça das pessoas, mais do que no dia a dia real. Fiquei encantada com este filme. As quase 3h de filme nos prende, e quando acaba, ficamos com vontade de muito mais.

Nota: 10,0

RECOMENDO!

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