quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Humanidade



Eis que surge um corpo de menina, com a vagina dilacerada, muitos hematomas e moscas. É assim que começa o filme "A Humanidade" do diretor francês Bruno Dumont. Pharaon, é um policial visivelmente infeliz, que se questiona sobre a contradição humana. Situações chocantes nos são mostradas, e ao mesmo tempo, a recuperação humana quase que instantanea. Contudo, Pharaon se apega a pequenos prazeres que fazem um sorriso estampar em seu rosto, como descer a estrada de bicicleta ou alimentar o amor platônico pela sua vizinha. O problema é que ela namoro o Joseph, que está sempre o chamando de imbecil. Mesmo assim, Pharaon insiste em estar sempre na companhia dos dois. Em paralelo com toda essa história, Pharaon está investigando a morte de uma menina de 11 anos (aquela mesma que é mostrada no início do filme), um caso aparentemente de difícil solução.




Este não é um filme que qualquer pessoa iria gostar, pois segue uma linha mais reflexiva dos personagens, o que pode ser chato para alguns. Eu particularmente gosto. Aqueles momentos introspectivos dos personagens me dão a chance de apenas imaginar o que poderiam estar pensando.

Nota: 8,5

RECOMENDO COM RESTRIÇÕES.


4 comentários:

Amor de Aço disse...

Não é meu estilo de filme,mas fica ai a dica!!

make disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Plínio Filho disse...

Gosto desse estilo de filme. De ter o poder de interpretar como bem entender. Quais as restrições?

Bia Nogueira disse...

Restrições para quem não curte isso. Como vc já disse que gosta, recomendo sem restrição alguma!