E é com esse filme de título horroroso que volto a escrever no meu blog. Não acho que tenha alguma relação entre o filme e o retorno, mas a verdade é que a muito tempo estava ensaiando voltar a escrever por aqui. Havia muito tempo (para ser mais exata um ano) que não sentia vontade de fazer nada, era como se nada me animasse ou divertisse. Bom saber que hoje tive a coragem de modificar isso. Mas, sem delongas (como diz meu noivo), vamos ao que interessa: o filme!
"Se enlouquecer, não se apaixone" é um filme norte-americano de 2011, dirigido por Ryan Fleck e Anna Boden (dos quais nunca ouvi falar). O título original é "It's Kind of a funny History", que no meu péssimo inglês seria algo como "Esta é uma espécie de história engraçada", ou seja, mais um daqueles filmes que têm o título completamente estragado em sua versão original.
Craig é um adolescente depressivo, com tendências suicidas e completamente aficionado pela namorada de seu melhor amigo. Ele vive com seus pais, dos quais o autor faz questão de estereotipar: sua mãe é sentimental e submissa, seu pai é ocupado e manipulador e sua irmã mais nova é uma espécie de gênio. Tudo isso faz com que Craig viva uma vida pressionada, e sem saber o que fazer, decide se internar em uma clínica psiquiátrica por vontade própria. Lá ele conhece Bobby, Noelle e outros personagens, com os quais aprenderá a conviver.
O filme fala sobre as dificuldades de administrar os sentimentos adolescentes, a pressão dos pais, os amores não correspondidos e a vontade de largar mão de tudo e simplesmente sumir. Craig passa por muitas situações em que precisa refletir, convive com pessoas realmente doentes e finalmente começa a se compreender.
O filme é fraco? Sim. Mas algumas coisas precisam ser ressaltadas:
1. O protagonista Keir Gilchrist ficou muito bem no papel, não entendo como ele fez filmes tão ruins antes desse (Gritos Mortais em 2007 e O Roqueiro em 2009). Espero que o currículo dele melhore depois dessa atuação.
2. Zach Galifianakis é tão tão bacana, né? O personagem dele é um saco, mas ele consegue ser carismático sempre.
3. Fora todas as besteiras do filme (que pais iriam deixar um garoto normal ficar internado em uma clínica psiquiátrica, assim do nada?!), algumas boas frases de efeito podem ser aproveitadas para reflexão (pelo menos para minha reflexão...rsrs).
Enfim, não é nenhuma obra cinematográfica, por isso só recomendo se você realmente se interessou por esse texto. Ou seja, está por sua conta e risco mesmo, não me culpe. :)
Trailer do filme
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