domingo, 29 de maio de 2011

Eu sou o número quatro


Ontem assisti ao filme "Eu sou o número quatro" do diretor norte-americano D.J. Caruso (responsável pelo bacana "Paranóia" - lembra do menino que fica na janela do quarto espionando o vizinho? Esse mesmo!). Baseado no livro homônimo do escritor Pittacus Lore, conta a história de Quatro, um alienigena que foi enviado a Terra com mais nove moradores do Planeta Lorien, para salvar a própria vida e, futuramente, salvar a terra. Todos eles tem um guardião, que o ajudam a desenvolver seus legados (ou seja, poderes). O guardião de Quatro se chama Henry, e juntos estão sempre fugindo de cidade em cidade, evitando serem encontrados pelos Mogadorianos, que por sua vez caçam os nove loriens até a morte.

O filme já começa com a morte do número três, e como fica explicado, os Mogadorianos precisam matá-los em ordem numérica. Ou seja, o próximo será o Quatro. E como todo filme que se preze, tem mocinha, tem vilão, tem melhor amigo e tem cachorro! rsrsrs...

Fica bem explícito que o filme foi feito para substituir a sequência Crespúsculo, só que dessa vez falamos de extraterrestres e não de vampiros. O protagonista vivido por Alex Pettyfer é meio antipático, mas discordar do adulto é uma caracteristica forte do adolescente, e é isso que ele é. Já a mocinha, vivida por Dianna Agron realmente encanta, com seu jeito meigo e assustado. Eu notei uma preocupação muito grande do diretor em nos passar sentimentos humanos através dos personagens, provando que apesar de extraterrestre, as caracteristicas entre as raças são bem próximas, quase idênticas. Isso faz com que os adolescentes se enxerguem ao ver o filme, e comparem as situações vividas no decorrer do filme.


Analisando em um aspecto geral, o filme é bacana e interessante, mas não mostra nenhuma novidade depois da overdose de Creepúsculo em nossos cinemas. Trata-se de um filme apenas para divertir.

Nota: 7,5

Recomendo para se divertir.




sexta-feira, 27 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio


Fim de semana passado eu fui ao cinema asistir "Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio" do diretor taiwanês Justin Lin (responsável também pelo 3 e 4 da sequência). Depois de passar por Miami, Tókyo e Los Angeles, os apaixonados por velocidade "aterrissaram" no Rio de Janeiro. A divulgação do filme foi bem longa, e os noticiários exibiam alegres a presença dos atores aqui no Brasil. No dia seguinte à estréia houve uma decepção quase que geral, e tudo por causa de uma pseudo imagem que o filme mostrava do Rio. Pensei logo "Mas de novo?! Por quê sempre fazem uma imagem errada do Brasil?". Esse foi um dos motivos para eu endoidar querendo assistir; o outro motivo é que EU ADORO VELOZES E FURIOSOS. Contraditório né? Todo mundo acha que só gosto de filmes cults, renomados e etc? Errado! Tem umas coisas bobas que me distraem um bocado! rs...então, lá fui eu e meu namorado, que também a-d-o-r-a (e nessa horas deve ficar bem feliz com o meu gosto) assistir a mais essa continuação.



Como já era de se esperar, o filme é cheio de mentiras absurdas, manobras radicais impossiveis e toda adrenalina que puderam usar. Resumindo: frenético. E sejamos sinceros, quem vai assistir a uma quinta sequência de "Velozes e Furiosos" e sai falando mal do filme pela "mentirada", só pode ser louco. Para quê foi ver mesmo? Todo mundo sabe decorado que é isso e ponto final.

O filme já começa com o resgate de Toretto da prisão, e a fuga do grupo para o Brasil, onde acreditam que não serão achados. Lá escondem um carro que roubaram em um trem antes da fuga, e através de um chip escondido no rádio, descobrem todas as operações ilegais de Hernan Reis, incluindo onde guarda o dinheiro arrecadado. O plano dessa vez? Roubar todo o dinheiro!

Uma das principais queixas feitas pelos brasileiros, diz respeito a uma cena onde Toretto aparece com seus amigos, rodeados por brasileiros armados, e quando abordado pela polícia diz algo como "Aqui não é o EUA, aqui é o Rio, vocês não vão me pegar". E em outra cena o policial diz "Você é a única aqui que não pode ser comprada" se referindo a uma policial brasileira. Geeente, é só um filme. O próprio Brasil faz filmes ridículos sobre o Rio de Janeiro, mostrando a favela e a milícia e agora querem reclamar da imagem? "Tropa de Elite" mostra o quê? VIOLÊNCIA. E "Cidade de Deus"? MAIS VIOLÊNCIA. Então vamos parar de hipocrisia, ok?

Adorei o filme, e recomendo sim!

Nota: 8,0

Recomendo!



sábado, 21 de maio de 2011

Duas soluções para um problema


Duas Soluções para um problema é um curta com duração de cinco minutos de 1975 que narra a história de dois garotos que se desentendem por conta de um livro. O filme é assinado pelo iraniano Abbas Kiarostami, diretor do premiado Gosto de Cereja.

Didaticamente, Kiarostami apresenta dois desenvolvimentos e respectivos desfechos possíveis para a desavença das duas crianças. Como em Gosto de Cereja, ele já mostra aqui maior apreço em mostrar ações do que muitos diálogos e já contribuía para sua fama do diretor que diz nada, mas diz tudo.


Nota: 8,0

RECOMENDO PARA QUEM GOSTA DE CURTÍSSIMA.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Humanidade



Eis que surge um corpo de menina, com a vagina dilacerada, muitos hematomas e moscas. É assim que começa o filme "A Humanidade" do diretor francês Bruno Dumont. Pharaon, é um policial visivelmente infeliz, que se questiona sobre a contradição humana. Situações chocantes nos são mostradas, e ao mesmo tempo, a recuperação humana quase que instantanea. Contudo, Pharaon se apega a pequenos prazeres que fazem um sorriso estampar em seu rosto, como descer a estrada de bicicleta ou alimentar o amor platônico pela sua vizinha. O problema é que ela namoro o Joseph, que está sempre o chamando de imbecil. Mesmo assim, Pharaon insiste em estar sempre na companhia dos dois. Em paralelo com toda essa história, Pharaon está investigando a morte de uma menina de 11 anos (aquela mesma que é mostrada no início do filme), um caso aparentemente de difícil solução.




Este não é um filme que qualquer pessoa iria gostar, pois segue uma linha mais reflexiva dos personagens, o que pode ser chato para alguns. Eu particularmente gosto. Aqueles momentos introspectivos dos personagens me dão a chance de apenas imaginar o que poderiam estar pensando.

Nota: 8,5

RECOMENDO COM RESTRIÇÕES.


domingo, 8 de maio de 2011

Gnomeu e Julieta


Acabei de assistir a animação "Gnomeu e Julieta", com direção de Kelly Asbury(que foi responsável também por Shrek 2). Eu estava doida para assistir desde que anunciou no cinema. Sou uma fã incondicional de animações. E não me arrependi desta vez! Conta a história de duas famílias de gnomos de jardim, que vivem em pé de guerra em seus respectivos jardins. Denominados Azuis e Vermelhos, competem até em corridas de cortador de grama. rsrs...lógico que isso tudo somente acontece quando os donos das casas estão fora, bem longe dos olhares humanos. Um dia, Gnomeu e Julieta se encontram, e como todos já sabem, se apaixonam loucamente, apesar da rivalidade das famílias. Mas essa história, apesar de ser diretamente ligada a "Romeu e Julieta", é contada de forma bem diferente (já nos avisa o gnomo que apresenta o desenho, em seus segundos inicias). Bastante divertido, conta com a participação especial de ninguém menos que o próprio Shakespeare! rsrsrs. Assistam!

Nota: 8,5

Recomendo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pasqualino Sete Belezas


Acabei de assistir ao filme "Pasqualino Sete Belezas" da diretora italiana Lina Wertmüller. Confesso que, ao colocar esse filme para baixar, não esperava grande coisa. O filme conta a história de Pasqualino, mais conhecido como Pasqualino Sete Belezas, um desertor do exército italiano, em plena Segunda Guerra Mundial. Morando com sua mãe e mais sete horrorosas irmãs, Pasqualino vive tranquilamente a sua vida de galanteador, até que decide matar o amante de sua irmã, um cafetão que a transformou em uma prostituta. Réu confesso, preso em uma clínica para insanos mentais, Pasquilino decide aceitar servir ao exército em troca de liberdade, mas acaba sendo levado para uma prisão alemã. Se o filme parasse no momento em que Pasqualino confessa o crime e vai a julgamento, eu diria com todas as letras que o filme era ótimo! Mas infelizmente a partir do momento que ele segue para a clínica de insanos e etc, o filme se torna muito confuso, fazendo o protagonista assumir uma personalidade antipática e suja. Ainda sim, analisando por um contexto geral, este filme me surpreendeu muito.

Nota: 7,0

Recomendo, em parte.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A morte lhe cai bem





Hoje fiquei muito feliz ao rever o filme "A morte lhe cai bem" do direitor americano Robert Zemeckis (que também dirigiu Naufrágo, Forrest Gump, dentre outros). Fazia tempo que eu não me divertia tanto! Para ser mais exata, faziam exatamente 16 anos. Com uma imagem péssima, em um canal esquisito da tv fechada (para ser sincera, não me recordo nem o nome do canal), eis que surge a chamada desse clássico trash da minha infância. Trash sim, e com propriedade! O filme conta a história de Helen e Madeline, duas amigas que desde a faculdade tiveram problemas entre si. Uma por ser recatada e gordinha, e a outra por sempre roubar seus namorados. E não foi diferente na última vez: Madeline rouba o noivo da amiga, com quem acaba se casando. Arrasada, Helen chega a ser internada em uma clínica psiquiatrica, com a idéia fixa de acabar com a vida de Madeline e reconquistar seu antigo noivo. Anos mais tarde, Helen reaparesse como escritora de um livro, linda, magra e jovem. Isso deixa Madeline transtornada, e acaba apelando para uma fórmula misteriosa de rejuvenecimento. A partir de então, tudo começa a ficar de pernas pro ar, afinal, Helen também havia tomado a mesma porção. Agora nenhuma das duas consegue morrer! hehehe...Uma comédia cheia do puro e simples humor negro, tão presente nas obras de anos atrás. Que nostalgia que me deu!



Nota: 10


Recomendo para todo mundo!