Fim de semana passado eu fui ao cinema asistir "Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio" do diretor taiwanês Justin Lin (responsável também pelo 3 e 4 da sequência). Depois de passar por Miami, Tókyo e Los Angeles, os apaixonados por velocidade "aterrissaram" no Rio de Janeiro. A divulgação do filme foi bem longa, e os noticiários exibiam alegres a presença dos atores aqui no Brasil. No dia seguinte à estréia houve uma decepção quase que geral, e tudo por causa de uma pseudo imagem que o filme mostrava do Rio. Pensei logo "Mas de novo?! Por quê sempre fazem uma imagem errada do Brasil?". Esse foi um dos motivos para eu endoidar querendo assistir; o outro motivo é que EU ADORO VELOZES E FURIOSOS. Contraditório né? Todo mundo acha que só gosto de filmes cults, renomados e etc? Errado! Tem umas coisas bobas que me distraem um bocado! rs...então, lá fui eu e meu namorado, que também a-d-o-r-a (e nessa horas deve ficar bem feliz com o meu gosto) assistir a mais essa continuação.

Como já era de se esperar, o filme é cheio de mentiras absurdas, manobras radicais impossiveis e toda adrenalina que puderam usar. Resumindo: frenético. E sejamos sinceros, quem vai assistir a uma quinta sequência de "Velozes e Furiosos" e sai falando mal do filme pela "mentirada", só pode ser louco. Para quê foi ver mesmo? Todo mundo sabe decorado que é isso e ponto final.
O filme já começa com o resgate de Toretto da prisão, e a fuga do grupo para o Brasil, onde acreditam que não serão achados. Lá escondem um carro que roubaram em um trem antes da fuga, e através de um chip escondido no rádio, descobrem todas as operações ilegais de Hernan Reis, incluindo onde guarda o dinheiro arrecadado. O plano dessa vez? Roubar todo o dinheiro!
Uma das principais queixas feitas pelos brasileiros, diz respeito a uma cena onde Toretto aparece com seus amigos, rodeados por brasileiros armados, e quando abordado pela polícia diz algo como "Aqui não é o EUA, aqui é o Rio, vocês não vão me pegar". E em outra cena o policial diz "Você é a única aqui que não pode ser comprada" se referindo a uma policial brasileira. Geeente, é só um filme. O próprio Brasil faz filmes ridículos sobre o Rio de Janeiro, mostrando a favela e a milícia e agora querem reclamar da imagem? "Tropa de Elite" mostra o quê? VIOLÊNCIA. E "Cidade de Deus"? MAIS VIOLÊNCIA. Então vamos parar de hipocrisia, ok?
Adorei o filme, e recomendo sim!
Nota: 8,0
Recomendo!