sábado, 23 de julho de 2011

Cisne Negro


Ontem à noite eu (finalmente) assisti "Cisne Negro" do diretor norte-americano Darren Aronofsky. Dele, eu só conhecia "Réquiem para um sonho", que sinceramente, não me agradou muito. Mas vale tudo para ver a Natalie Portman, afinal ela nunca me decepcionou, por quê decepcionaria logo agora? Fiquei louca para assistir, mas nunca conseguia (seja no cinema, seja na banquinha de dvd pirata, seja na internet). Ouvi rumores de Oscar, mas isso ainda não me garantia um bom filme, afinal, faz um tempo que não concordo com ele. Ontem, depois de quase 1 mês do filme no pc, esperando por uma oportunidade, consegui! O filme conta a história de Nina, uma bailarina que busca a perfeição, mas que tem como maior inimiga a si mesma. Fruto de uma gravidez que interrompeu a carreira de sua mãe, também bailarina, Nina se vê diante de outro conflito: ser aquilo que a mãe não conseguiu ser. Mas a sua grande chance chega, assim que a bailarinha principal da sua companhia se aposenta e ela assume seu posto. Nina agora será a Rainha Cisne, do balé "O Lago dos Cisnes", onde interpretará o Cisne Branco e o Cisne Negro. O problema é que, ao se ver nesse encargo, e ao ser muito pressionada pelo exigente diretor, Nina começa um conflito interno, que a leva a insanidade completa, inclusive acreditando ser perseguida pelas colegas do balé, das quais querem tomar o seu lugar.


Para quem não conhece a história de "O Lago dos Cisnes", lá vai: É um balé dramático composto pelo russo Tchaikovsky, que estreou em 1877 no Teatro Bolshoi. Um mago chamado Rothbart, lança um feitiço e transforma a princesa Odette em um cisne branco, só podendo voltar a forma humana durante a noite. E é assim que o príncipe Siegfried conhece Odette e se apaixona por ela, jurando que iria desfazer o feitiço, que (lógico) só acabaria na presença de um grande amor. A Rainha decide fazer um baile, onde o príncipe irá escolher uma esposa. Mas é claro que o mago Rothbart não deixaria o feitiço de Odette acabar de maneira tão fácil, e vai ao baile acompanhado da feiticeira Odile, ambos com um feitiço que os faziam parecer um nobre cavalheiro e Odette. Após a dança do cisne negro, enfeitiçado, o príncipe proclama que escolheu Odile como esposa, fazendo com que a promessa de amor eterno com Odette seja quebrada, e ela continue na forma de cisne. Destroçada com a dor de perder um amor, Odille se mata.


O filme é simplesmente fantástico! Nos 15 minutos finais, eu estava com a adrenalina tão elevada, que tive de parar o filme uns dois minutos para recuperar o fôlego. Quando acabou, fui dormir ainda hipnotizada. Se o Oscar acertou por esses tempos, garanto que foi com esse filme. Faz tempo que não me sinto tão envolvida com uma história, como essa. Natalie Portman está deslumbrante, sensasional, fantástica!

Nota: 10!

RECOMENDO!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Três...extremos



"Três....extremos" foi um projeto idealizado e realizado por três famosos diretores asiáticos. O filme conta três histórias distintas, interligadas pela situação extrema a que chegam os seus personagens. Somadas, elas atingem pouco mais de 2 horas, que valem a pena.


A primeira história, intitulada "Box", foi dirigida pelo japonês (e meu ídolo) Takashi Miike. Para quem não o conhece, eu posso atestar sem medo a garantia de qualidade. Demorei quase 2 anos para conseguir um dvd original de "Ichi, the killer" no qual paguei 70 reais. Fora que Takashi Miike fez uma participação especial no filme "O Albergue" de Eli Roth (que teve a "benção" de Quentin Tarantino). Enfim, voltando ao "Box"(rsrsrs...me perco quando falo de algum ídolo), conta a história da morte misteriosa de uma das irmãs gêmeas que faziam apresentações de contorcionismo no circo do padrasto. Sabe o que notei nesse filme do Miike? Ele não usou o exagero habitual (e quem achar o contrário é porque não sabe que quando falo de exagero, é exagero meeeesmo!), e mesmo assim o segmento tem a sua cara. Ou seja, sempre surpreendente.


O segundo filme, intitulado "Dumplings" leva o nome do chinês Fruit Chan, que diferente do Takashi Miike, é muito mais ameno e menos violento. Não é toa que você sente um clima menos tenso em seu filme, já que ele adora filmar o cotidiano das pessoas em Honk Kong. Essa foi a minha primeira experiência com o Fruit Chan, e simplesmente adorei! Este segmento conta a história de Qing, uma mulher que não se sente mais atraente ao marido, e que decide procurar uma senhora chamada Mei, que alega fazer bolinhos que rejuvenessem. Mas a juventude e beleza eterna tem um preço alto e bem bizarro. Foi uma das histórias que mais gostei, e a que mais me chocou. Não foi à toa que esta pequena amostra virou um longa metragem no mesmo ano. Ainda não assisti, mas com certeza irei procurar.


O último filme, intitulado "Cut" é do diretor sul-coreano Park Chan-Wook. Esse direitor, meus leitores, é "o" diretor. Seja lá o que ele tenha feito na vida dele antes ou depois, não importa. O importante é que ele contribuiu para o mundo dos apaixonados por filmes "eu-quero-sangue-espirrando-na-tela", com a "Trilogia do Vingança" composta por "Sympathy for Mr. Vengeance", "Oldboy" e "Lady Vengeance". Mas voltando ao "Cut" (está vendo? perco o foco! rs), conta a história de um cineasta e sua esposa, que se vêem nas mãos de um psicopata, em um jogo sádico. Infelizmente esse segmento foi eleito (por mim) o mais confuso de todos. Eu não entendi o final. Não sei o que o Park Chan-Wook quis dizer. Quem souber, me explica!


Contudo, este filme é altamente recomendado. Meus amigos e amigas que adoram um terror, não deixem de assistí-lo, pois vale a pena. Aos fãs dos diretores citados, digo o mesmo. Aos curiosos, pense bem antes de ver hehehehe.

Nota: 9,0 (culpa do final do 3º segmento)

RECOMENDO!!!





terça-feira, 5 de julho de 2011

My Fair Lady


"My Fair Lady" é um filme-musical de 1964, dirigido pelo estadunidense George Cukor, responsável por uma filmografia de peso, que incluí "E o vento levou", "Núpcias de um escândalo", "Nasce uma estrela", "A Dama das Camélias", "Romeu e Julieta", dentre outros. "My fair Lady" é baseada em uma peça de teatro chamada "Pigmaleão", do teatrólogo George Bernard Shaw. Na mitologia antiga, Pigmaleão é um escultor que se apaixona por uma escultura sua. Já a peça teatral e o filme conta uma história diferente, mas com uma ligação quase imperceptível com a mitologia. No elenco estão nada menos que Audrey Hepburn, Rex Harrison e Jeremy Brett.


Falar que a Audrey Hepburn é fantástica e que qualquer papel em suas mãos se transforma em obra de arte, é ser extremamente repetitiva. Disso todo mundo está cansado de saber. Mas "My fair Lady" tem um lugarzinho especial nos corações dos fãs dessa atriz, por colocar à toda prova a sua capacidade de atuação. Interpretar uma elegante moça é muito mais fácil do que interpretar uma ignorante vendedora de flores, agora imagine interpretar as duas no mesmo filme? E foi com propriedade de quem sabe o que faz, que Audrey Hepburn viveu a grosseira Eliza Doolittle. Suja, mendigando pela cidade de Londres, vende flores para ganhar algumas moedas. Em uma noite chuvosa, ela conhece o arrogante professor Henry Higgins, letrado capaz de identificar onde as pessoas nasceram através do sotaque. Ao ouvir a vendedora de flores falando, ele fica horrorizado com sua ignorância, e comenta com seu amigo Hugh Pickering, que seria capaz de transformá-la em uma dama de grande articulação, em 6 meses. Encantada com tal possibilidade, Eliza decide ir a casa do professor, e propõe pagar as ditas aulas. Mas ele teve uma idéia muito melhor: faz uma aposta com Hugh, e decide transformá-la em uma suposta dama da sociedade, com o intuito de enganar todos os presentes em um baile no Palácio de Buckingham.

Uma comédia divertidíssima que nos ensina diversas lições, dentre elas, que a diferença entre classes é mais uma opção do que um fato. Está na cabeça das pessoas, mais do que no dia a dia real. Fiquei encantada com este filme. As quase 3h de filme nos prende, e quando acaba, ficamos com vontade de muito mais.

Nota: 10,0

RECOMENDO!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Doce Vingança



"Doce vingança", do diretor estadunidense Steven R. Monroe, é uma regravação do filme "A Vingança de Jennifer" do diretor Meir Zarchi, de 1978. Li algumas críticas que falavam muito mal do filme, julgando-o ser machista, irreal, sem motivos e outras coisas do gênero. Não acho que esses sejam motivos para diminuir o filme, e sim para, talvez, engrandecê-lo. Trata-se dos pontos chaves para a trama. "Olho por olho, dente por dente", literalmente. O filme conta a história de Jennifer, uma escritora que se refugia em uma cabana no meio do nada, com o intuito de escrever o seu próximo livro. Acontece que um grupo de malfeitores da região, alegando que esses tipos de moças querem mesmo é "brincar" com os moradores das cidades pequenas, resolvem estuprá-la e humilhá-la até a morte. Só não contavam com a vingança da moça.


Quando lemos no jornal uma reportagem sobre estupro, violência e morte, talvez não nos choquemos tanto, já que palavras são bem diferentes de imagens. E é exatamente o que "A vingança de Jennifer" fez: mostrou. Não que este tenha sido o primeiro filme a tratar sobre o assunto, longe disso, estava na moda essa história de vingança contra malfeitores, e etc. O problema é que o filme choca até hoje. Apesar dos recursos limitados da época, fazendo um comparativo com o filme "recauchutado", eu ainda prefiro o original em alguns pontos. "Doce vingança" não chega a ser de todo ruim, ele apenas deixa a desejar em pequenos detalhes. É muito traumatizante para uma mulher lidar com este filme, já que em geral, somos fragéis e fracas em relação aos homens. Acho que nos realizamos ao ver Jennifer agindo, descontando tudo aquilo que passou. A minha adrenalina subiu, e até me deu vontade de entrar no filme e ajudá-la! rs. Não é exagero não.

Eu gostei e recomendo. Porém recomendo mais ainda que assistam "A Vigança de Jennifer" e comparem. Acho que existem pontos que completam e melhoram em ambos.

Nota: 8,0

RECOMENDO.


sábado, 18 de junho de 2011

O Milhão


Este filme do diretor parisiense René Clair, é sem dúvidas um mimo aos nossos olhos. Enquanto o assiste você tem a impressão de estar fazendo um bem enorme a si mesmo. Frescura minha? Nada disso. É um filme leve, cheio de coisas positivas e divertidas. Ninguém, nem mesmo os vilões da história conseguem ser odiados. Mas, chega de delongas, e vamos ao enredo. "O milhão" conta a história de um pintor muito simpático, que vive criando dívidas pela vizinhança. Enquanto ele inventa desculpas para tanta gente, um ladrão se esconde na casa da sua vizinha (que aliás, é apaixonada por ele) e "pega emprestado" o paletó do rapaz, no intuito de despistar a polícia. O problema é que dentro deste paletó estava um bilhete de loteria premiado, no valor de 1 milhão de reais. Imagina as loucuras que o rapaz faz para consegui-lo de volta? rs.

Fantástico! Recomendo muito!

Nota 10.

domingo, 29 de maio de 2011

Eu sou o número quatro


Ontem assisti ao filme "Eu sou o número quatro" do diretor norte-americano D.J. Caruso (responsável pelo bacana "Paranóia" - lembra do menino que fica na janela do quarto espionando o vizinho? Esse mesmo!). Baseado no livro homônimo do escritor Pittacus Lore, conta a história de Quatro, um alienigena que foi enviado a Terra com mais nove moradores do Planeta Lorien, para salvar a própria vida e, futuramente, salvar a terra. Todos eles tem um guardião, que o ajudam a desenvolver seus legados (ou seja, poderes). O guardião de Quatro se chama Henry, e juntos estão sempre fugindo de cidade em cidade, evitando serem encontrados pelos Mogadorianos, que por sua vez caçam os nove loriens até a morte.

O filme já começa com a morte do número três, e como fica explicado, os Mogadorianos precisam matá-los em ordem numérica. Ou seja, o próximo será o Quatro. E como todo filme que se preze, tem mocinha, tem vilão, tem melhor amigo e tem cachorro! rsrsrs...

Fica bem explícito que o filme foi feito para substituir a sequência Crespúsculo, só que dessa vez falamos de extraterrestres e não de vampiros. O protagonista vivido por Alex Pettyfer é meio antipático, mas discordar do adulto é uma caracteristica forte do adolescente, e é isso que ele é. Já a mocinha, vivida por Dianna Agron realmente encanta, com seu jeito meigo e assustado. Eu notei uma preocupação muito grande do diretor em nos passar sentimentos humanos através dos personagens, provando que apesar de extraterrestre, as caracteristicas entre as raças são bem próximas, quase idênticas. Isso faz com que os adolescentes se enxerguem ao ver o filme, e comparem as situações vividas no decorrer do filme.


Analisando em um aspecto geral, o filme é bacana e interessante, mas não mostra nenhuma novidade depois da overdose de Creepúsculo em nossos cinemas. Trata-se de um filme apenas para divertir.

Nota: 7,5

Recomendo para se divertir.




sexta-feira, 27 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio


Fim de semana passado eu fui ao cinema asistir "Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio" do diretor taiwanês Justin Lin (responsável também pelo 3 e 4 da sequência). Depois de passar por Miami, Tókyo e Los Angeles, os apaixonados por velocidade "aterrissaram" no Rio de Janeiro. A divulgação do filme foi bem longa, e os noticiários exibiam alegres a presença dos atores aqui no Brasil. No dia seguinte à estréia houve uma decepção quase que geral, e tudo por causa de uma pseudo imagem que o filme mostrava do Rio. Pensei logo "Mas de novo?! Por quê sempre fazem uma imagem errada do Brasil?". Esse foi um dos motivos para eu endoidar querendo assistir; o outro motivo é que EU ADORO VELOZES E FURIOSOS. Contraditório né? Todo mundo acha que só gosto de filmes cults, renomados e etc? Errado! Tem umas coisas bobas que me distraem um bocado! rs...então, lá fui eu e meu namorado, que também a-d-o-r-a (e nessa horas deve ficar bem feliz com o meu gosto) assistir a mais essa continuação.



Como já era de se esperar, o filme é cheio de mentiras absurdas, manobras radicais impossiveis e toda adrenalina que puderam usar. Resumindo: frenético. E sejamos sinceros, quem vai assistir a uma quinta sequência de "Velozes e Furiosos" e sai falando mal do filme pela "mentirada", só pode ser louco. Para quê foi ver mesmo? Todo mundo sabe decorado que é isso e ponto final.

O filme já começa com o resgate de Toretto da prisão, e a fuga do grupo para o Brasil, onde acreditam que não serão achados. Lá escondem um carro que roubaram em um trem antes da fuga, e através de um chip escondido no rádio, descobrem todas as operações ilegais de Hernan Reis, incluindo onde guarda o dinheiro arrecadado. O plano dessa vez? Roubar todo o dinheiro!

Uma das principais queixas feitas pelos brasileiros, diz respeito a uma cena onde Toretto aparece com seus amigos, rodeados por brasileiros armados, e quando abordado pela polícia diz algo como "Aqui não é o EUA, aqui é o Rio, vocês não vão me pegar". E em outra cena o policial diz "Você é a única aqui que não pode ser comprada" se referindo a uma policial brasileira. Geeente, é só um filme. O próprio Brasil faz filmes ridículos sobre o Rio de Janeiro, mostrando a favela e a milícia e agora querem reclamar da imagem? "Tropa de Elite" mostra o quê? VIOLÊNCIA. E "Cidade de Deus"? MAIS VIOLÊNCIA. Então vamos parar de hipocrisia, ok?

Adorei o filme, e recomendo sim!

Nota: 8,0

Recomendo!



sábado, 21 de maio de 2011

Duas soluções para um problema


Duas Soluções para um problema é um curta com duração de cinco minutos de 1975 que narra a história de dois garotos que se desentendem por conta de um livro. O filme é assinado pelo iraniano Abbas Kiarostami, diretor do premiado Gosto de Cereja.

Didaticamente, Kiarostami apresenta dois desenvolvimentos e respectivos desfechos possíveis para a desavença das duas crianças. Como em Gosto de Cereja, ele já mostra aqui maior apreço em mostrar ações do que muitos diálogos e já contribuía para sua fama do diretor que diz nada, mas diz tudo.


Nota: 8,0

RECOMENDO PARA QUEM GOSTA DE CURTÍSSIMA.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Humanidade



Eis que surge um corpo de menina, com a vagina dilacerada, muitos hematomas e moscas. É assim que começa o filme "A Humanidade" do diretor francês Bruno Dumont. Pharaon, é um policial visivelmente infeliz, que se questiona sobre a contradição humana. Situações chocantes nos são mostradas, e ao mesmo tempo, a recuperação humana quase que instantanea. Contudo, Pharaon se apega a pequenos prazeres que fazem um sorriso estampar em seu rosto, como descer a estrada de bicicleta ou alimentar o amor platônico pela sua vizinha. O problema é que ela namoro o Joseph, que está sempre o chamando de imbecil. Mesmo assim, Pharaon insiste em estar sempre na companhia dos dois. Em paralelo com toda essa história, Pharaon está investigando a morte de uma menina de 11 anos (aquela mesma que é mostrada no início do filme), um caso aparentemente de difícil solução.




Este não é um filme que qualquer pessoa iria gostar, pois segue uma linha mais reflexiva dos personagens, o que pode ser chato para alguns. Eu particularmente gosto. Aqueles momentos introspectivos dos personagens me dão a chance de apenas imaginar o que poderiam estar pensando.

Nota: 8,5

RECOMENDO COM RESTRIÇÕES.


domingo, 8 de maio de 2011

Gnomeu e Julieta


Acabei de assistir a animação "Gnomeu e Julieta", com direção de Kelly Asbury(que foi responsável também por Shrek 2). Eu estava doida para assistir desde que anunciou no cinema. Sou uma fã incondicional de animações. E não me arrependi desta vez! Conta a história de duas famílias de gnomos de jardim, que vivem em pé de guerra em seus respectivos jardins. Denominados Azuis e Vermelhos, competem até em corridas de cortador de grama. rsrs...lógico que isso tudo somente acontece quando os donos das casas estão fora, bem longe dos olhares humanos. Um dia, Gnomeu e Julieta se encontram, e como todos já sabem, se apaixonam loucamente, apesar da rivalidade das famílias. Mas essa história, apesar de ser diretamente ligada a "Romeu e Julieta", é contada de forma bem diferente (já nos avisa o gnomo que apresenta o desenho, em seus segundos inicias). Bastante divertido, conta com a participação especial de ninguém menos que o próprio Shakespeare! rsrsrs. Assistam!

Nota: 8,5

Recomendo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pasqualino Sete Belezas


Acabei de assistir ao filme "Pasqualino Sete Belezas" da diretora italiana Lina Wertmüller. Confesso que, ao colocar esse filme para baixar, não esperava grande coisa. O filme conta a história de Pasqualino, mais conhecido como Pasqualino Sete Belezas, um desertor do exército italiano, em plena Segunda Guerra Mundial. Morando com sua mãe e mais sete horrorosas irmãs, Pasqualino vive tranquilamente a sua vida de galanteador, até que decide matar o amante de sua irmã, um cafetão que a transformou em uma prostituta. Réu confesso, preso em uma clínica para insanos mentais, Pasquilino decide aceitar servir ao exército em troca de liberdade, mas acaba sendo levado para uma prisão alemã. Se o filme parasse no momento em que Pasqualino confessa o crime e vai a julgamento, eu diria com todas as letras que o filme era ótimo! Mas infelizmente a partir do momento que ele segue para a clínica de insanos e etc, o filme se torna muito confuso, fazendo o protagonista assumir uma personalidade antipática e suja. Ainda sim, analisando por um contexto geral, este filme me surpreendeu muito.

Nota: 7,0

Recomendo, em parte.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A morte lhe cai bem





Hoje fiquei muito feliz ao rever o filme "A morte lhe cai bem" do direitor americano Robert Zemeckis (que também dirigiu Naufrágo, Forrest Gump, dentre outros). Fazia tempo que eu não me divertia tanto! Para ser mais exata, faziam exatamente 16 anos. Com uma imagem péssima, em um canal esquisito da tv fechada (para ser sincera, não me recordo nem o nome do canal), eis que surge a chamada desse clássico trash da minha infância. Trash sim, e com propriedade! O filme conta a história de Helen e Madeline, duas amigas que desde a faculdade tiveram problemas entre si. Uma por ser recatada e gordinha, e a outra por sempre roubar seus namorados. E não foi diferente na última vez: Madeline rouba o noivo da amiga, com quem acaba se casando. Arrasada, Helen chega a ser internada em uma clínica psiquiatrica, com a idéia fixa de acabar com a vida de Madeline e reconquistar seu antigo noivo. Anos mais tarde, Helen reaparesse como escritora de um livro, linda, magra e jovem. Isso deixa Madeline transtornada, e acaba apelando para uma fórmula misteriosa de rejuvenecimento. A partir de então, tudo começa a ficar de pernas pro ar, afinal, Helen também havia tomado a mesma porção. Agora nenhuma das duas consegue morrer! hehehe...Uma comédia cheia do puro e simples humor negro, tão presente nas obras de anos atrás. Que nostalgia que me deu!



Nota: 10


Recomendo para todo mundo!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sobrenatural



Ontem fui ao cinema assistir o recém-estreado "Sobrenatural" do diretor malaio James Wan. Como sou fã de filmes de terror, queria assistir de qualquer jeito, mesmo sem ter lido direito a sinopse (o que não significa muito, afinal existem sinopses que nem deveriam ser lidas). O problema deste filme foi exatamente esse: Eu deveria ter lido a sinopse! Faz algum tempo que decidi não assistir mais nenhum filme que envolvesse "fatos reais" ou que mostrasse espíritos e essas coisas. Dizem por aí que a vida imita a arte. Eu discordo...a arte tem imitado muito mais a vida, e infelizmente (ou felizmente) os filmes de terror tem imitado muito a realidade. O referido filme conta a história de uma família, que mal acabou de se mudar, já começa a sofrer com fenômenos estranhos na casa nova. Logo após, o filho mais velho do casal, ao sofrer uma queda aparentemente boba, entra em uma espécie de coma. A partir daí é que o filme começa a "pegar fogo". Os fenômenos começam a se materializar em vozes, sombras na janela, coisas se movendo. A família decide então se mudar, mas logo percebem que o problema não é a casa, e sim o filho que está em coma. Com a ajuda de um trio de paranormais, descobrem que o filho herdou do pai a capacidade de sair do corpo enquanto dorme (atividade mais conhecida como viagem astral) e em um desses passeios, acabou se perdendo no além. Os espíritos então começam a disputar para ver quem se poderará do corpo do garoto, a menos que ele consiga achar o caminho de volta. Longe de ser uma revelação do terror atual, cheio de falhas e clichês (que são até perdoáveis algumas vezes), o filme é criativo e nos deixa sempre tensos a espera do próximo susto. Me lembrou muito "Poltergeist" (que é um filme do qual tenho um carinho especial). Mas eu não gostei! Fiquei com medo, e tenho motivos, dos quais explico agora.


O que vai ser relatado aqui não tem intenção de gerar discussões religiosas, e muito menos obrigar quem quer que seja a mudar suas crenças. Trata-se apenas do real motivo de eu não ter gostado desse filme.

Enfim, desde que comecei a me aprofundar no estudo do Espiritismo, muitas coisas se modificaram em minha vida, e uma delas foi a facilidade em identificar a relação dos filmes de terror com aquilo que acontece a nossa volta. A um tempo atrás, tive muita dificuldade para dormir, e não sabia o real motivo. Dentre muitas especulações, cheguei a conclusão de que algo (ou alguém) não me deixava dormir. Isso se comprovou depois que passei a ver algo (ou alguém) em um cantinho entre a porta do meu quarto e meu guarda-roupas. Como a fé que me acompanha não foi capaz de superar o medo na ocasião, passei muitos dias dormindo em outro quarto. Mas como Deus é maior que qualquer perturbação (rsrsrs) criei coragem e enfrentei (não "a coisa", mas o medo). Apesar de dormir "muito bem, obrigada!" ainda sinto um pouco de receio desse canto, e sempre o confiro antes de dormir. A questão é que no filme, em uma fatídica cena que estragou a minha noite, eu vi exatamente a mesma "coisa" no cantinho do quarto do garoto. Pronto! Foi suficiente para eu ter uma taquicardia. A partir daí só vi o restante do filme para não estragar a noite do meu namorado, que estava adorando!


Resultado? Não vim para casa. Pedi "peloamordedeus" ao meu namorado para não me deixar dormir sozinha. Só quem passa por essas coisas é que sabe o quanto é ruim.



Nota: 6,5 (descontei uns pontos por causa do transtorno que me causou. rs)

Se você se identificou com as coisas que escrevi, não recomendo! =)