sábado, 23 de julho de 2011

Cisne Negro


Ontem à noite eu (finalmente) assisti "Cisne Negro" do diretor norte-americano Darren Aronofsky. Dele, eu só conhecia "Réquiem para um sonho", que sinceramente, não me agradou muito. Mas vale tudo para ver a Natalie Portman, afinal ela nunca me decepcionou, por quê decepcionaria logo agora? Fiquei louca para assistir, mas nunca conseguia (seja no cinema, seja na banquinha de dvd pirata, seja na internet). Ouvi rumores de Oscar, mas isso ainda não me garantia um bom filme, afinal, faz um tempo que não concordo com ele. Ontem, depois de quase 1 mês do filme no pc, esperando por uma oportunidade, consegui! O filme conta a história de Nina, uma bailarina que busca a perfeição, mas que tem como maior inimiga a si mesma. Fruto de uma gravidez que interrompeu a carreira de sua mãe, também bailarina, Nina se vê diante de outro conflito: ser aquilo que a mãe não conseguiu ser. Mas a sua grande chance chega, assim que a bailarinha principal da sua companhia se aposenta e ela assume seu posto. Nina agora será a Rainha Cisne, do balé "O Lago dos Cisnes", onde interpretará o Cisne Branco e o Cisne Negro. O problema é que, ao se ver nesse encargo, e ao ser muito pressionada pelo exigente diretor, Nina começa um conflito interno, que a leva a insanidade completa, inclusive acreditando ser perseguida pelas colegas do balé, das quais querem tomar o seu lugar.


Para quem não conhece a história de "O Lago dos Cisnes", lá vai: É um balé dramático composto pelo russo Tchaikovsky, que estreou em 1877 no Teatro Bolshoi. Um mago chamado Rothbart, lança um feitiço e transforma a princesa Odette em um cisne branco, só podendo voltar a forma humana durante a noite. E é assim que o príncipe Siegfried conhece Odette e se apaixona por ela, jurando que iria desfazer o feitiço, que (lógico) só acabaria na presença de um grande amor. A Rainha decide fazer um baile, onde o príncipe irá escolher uma esposa. Mas é claro que o mago Rothbart não deixaria o feitiço de Odette acabar de maneira tão fácil, e vai ao baile acompanhado da feiticeira Odile, ambos com um feitiço que os faziam parecer um nobre cavalheiro e Odette. Após a dança do cisne negro, enfeitiçado, o príncipe proclama que escolheu Odile como esposa, fazendo com que a promessa de amor eterno com Odette seja quebrada, e ela continue na forma de cisne. Destroçada com a dor de perder um amor, Odille se mata.


O filme é simplesmente fantástico! Nos 15 minutos finais, eu estava com a adrenalina tão elevada, que tive de parar o filme uns dois minutos para recuperar o fôlego. Quando acabou, fui dormir ainda hipnotizada. Se o Oscar acertou por esses tempos, garanto que foi com esse filme. Faz tempo que não me sinto tão envolvida com uma história, como essa. Natalie Portman está deslumbrante, sensasional, fantástica!

Nota: 10!

RECOMENDO!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Três...extremos



"Três....extremos" foi um projeto idealizado e realizado por três famosos diretores asiáticos. O filme conta três histórias distintas, interligadas pela situação extrema a que chegam os seus personagens. Somadas, elas atingem pouco mais de 2 horas, que valem a pena.


A primeira história, intitulada "Box", foi dirigida pelo japonês (e meu ídolo) Takashi Miike. Para quem não o conhece, eu posso atestar sem medo a garantia de qualidade. Demorei quase 2 anos para conseguir um dvd original de "Ichi, the killer" no qual paguei 70 reais. Fora que Takashi Miike fez uma participação especial no filme "O Albergue" de Eli Roth (que teve a "benção" de Quentin Tarantino). Enfim, voltando ao "Box"(rsrsrs...me perco quando falo de algum ídolo), conta a história da morte misteriosa de uma das irmãs gêmeas que faziam apresentações de contorcionismo no circo do padrasto. Sabe o que notei nesse filme do Miike? Ele não usou o exagero habitual (e quem achar o contrário é porque não sabe que quando falo de exagero, é exagero meeeesmo!), e mesmo assim o segmento tem a sua cara. Ou seja, sempre surpreendente.


O segundo filme, intitulado "Dumplings" leva o nome do chinês Fruit Chan, que diferente do Takashi Miike, é muito mais ameno e menos violento. Não é toa que você sente um clima menos tenso em seu filme, já que ele adora filmar o cotidiano das pessoas em Honk Kong. Essa foi a minha primeira experiência com o Fruit Chan, e simplesmente adorei! Este segmento conta a história de Qing, uma mulher que não se sente mais atraente ao marido, e que decide procurar uma senhora chamada Mei, que alega fazer bolinhos que rejuvenessem. Mas a juventude e beleza eterna tem um preço alto e bem bizarro. Foi uma das histórias que mais gostei, e a que mais me chocou. Não foi à toa que esta pequena amostra virou um longa metragem no mesmo ano. Ainda não assisti, mas com certeza irei procurar.


O último filme, intitulado "Cut" é do diretor sul-coreano Park Chan-Wook. Esse direitor, meus leitores, é "o" diretor. Seja lá o que ele tenha feito na vida dele antes ou depois, não importa. O importante é que ele contribuiu para o mundo dos apaixonados por filmes "eu-quero-sangue-espirrando-na-tela", com a "Trilogia do Vingança" composta por "Sympathy for Mr. Vengeance", "Oldboy" e "Lady Vengeance". Mas voltando ao "Cut" (está vendo? perco o foco! rs), conta a história de um cineasta e sua esposa, que se vêem nas mãos de um psicopata, em um jogo sádico. Infelizmente esse segmento foi eleito (por mim) o mais confuso de todos. Eu não entendi o final. Não sei o que o Park Chan-Wook quis dizer. Quem souber, me explica!


Contudo, este filme é altamente recomendado. Meus amigos e amigas que adoram um terror, não deixem de assistí-lo, pois vale a pena. Aos fãs dos diretores citados, digo o mesmo. Aos curiosos, pense bem antes de ver hehehehe.

Nota: 9,0 (culpa do final do 3º segmento)

RECOMENDO!!!





terça-feira, 5 de julho de 2011

My Fair Lady


"My Fair Lady" é um filme-musical de 1964, dirigido pelo estadunidense George Cukor, responsável por uma filmografia de peso, que incluí "E o vento levou", "Núpcias de um escândalo", "Nasce uma estrela", "A Dama das Camélias", "Romeu e Julieta", dentre outros. "My fair Lady" é baseada em uma peça de teatro chamada "Pigmaleão", do teatrólogo George Bernard Shaw. Na mitologia antiga, Pigmaleão é um escultor que se apaixona por uma escultura sua. Já a peça teatral e o filme conta uma história diferente, mas com uma ligação quase imperceptível com a mitologia. No elenco estão nada menos que Audrey Hepburn, Rex Harrison e Jeremy Brett.


Falar que a Audrey Hepburn é fantástica e que qualquer papel em suas mãos se transforma em obra de arte, é ser extremamente repetitiva. Disso todo mundo está cansado de saber. Mas "My fair Lady" tem um lugarzinho especial nos corações dos fãs dessa atriz, por colocar à toda prova a sua capacidade de atuação. Interpretar uma elegante moça é muito mais fácil do que interpretar uma ignorante vendedora de flores, agora imagine interpretar as duas no mesmo filme? E foi com propriedade de quem sabe o que faz, que Audrey Hepburn viveu a grosseira Eliza Doolittle. Suja, mendigando pela cidade de Londres, vende flores para ganhar algumas moedas. Em uma noite chuvosa, ela conhece o arrogante professor Henry Higgins, letrado capaz de identificar onde as pessoas nasceram através do sotaque. Ao ouvir a vendedora de flores falando, ele fica horrorizado com sua ignorância, e comenta com seu amigo Hugh Pickering, que seria capaz de transformá-la em uma dama de grande articulação, em 6 meses. Encantada com tal possibilidade, Eliza decide ir a casa do professor, e propõe pagar as ditas aulas. Mas ele teve uma idéia muito melhor: faz uma aposta com Hugh, e decide transformá-la em uma suposta dama da sociedade, com o intuito de enganar todos os presentes em um baile no Palácio de Buckingham.

Uma comédia divertidíssima que nos ensina diversas lições, dentre elas, que a diferença entre classes é mais uma opção do que um fato. Está na cabeça das pessoas, mais do que no dia a dia real. Fiquei encantada com este filme. As quase 3h de filme nos prende, e quando acaba, ficamos com vontade de muito mais.

Nota: 10,0

RECOMENDO!